O incentivo consagrou Brasília como a segunda cidade do país com maior extensão cicloviária, atrás apenas de São Paulo, que tem 699,2 km. Ainda este ano, será publicado o edital de licitação para a criação de mais 105 km de ciclovias em diversas cidades, fazendo a interligação dos trechos já existentes.

“É importante aumentar a oferta dessa estrutura viária e fazer a conexão das diversas vias já existentes”, afirma o secretário de Mobilidade, Flávio Murilo Oliveira. “Nesse sentido, podemos destacar a ciclofaixa que deverá ser implantada na Rodoviária do Plano Piloto, projeto que já debatemos em audiência pública para aprimorar os estudos. A demanda pelo modal cicloviário tem crescido muito no DF, e nós reconhecemos a sua importância para a mobilidade urbana, tanto para quem realiza deslocamentos em grandes distâncias quanto para quem utiliza a bicicleta combinando com o transporte público coletivo.”

Pontos de bicicletas compartilháveis estão em 70 estações espalhadas pela cidade

O Plano Piloto é a região com o maior número de pistas para bicicletas: 138.071 km. Em segundo lugar está o Lago Sul, 55.710 km. Em segunda, aparecem Park Way (51.177 km), Lago Norte (35.138 km), Santa Maria (34.634), Ceilândia (34.073) e Gama (31.536).

No começo deste mês, tiveram início as obras da ciclovia que vai ligar o Núcleo Bandeirante à Candangolândia, com aproximadamente 1,5 km de extensão, em via paralela à marginal sul da Estrada Parque Núcleo Bandeirante (EPNB). O investimento é de R$ 600 mil. Outra ciclovia de 5,2 km de extensão está em construção no bairro Altiplano, no Jardim Botânico, com aporte de mais de R$ 11 milhões.

O superintendente de Obras do DER, Cristiano Cavalcante, lembra que toda implantação e pavimentação de rodovias inclui a criação de ciclovias no projeto, conforme previsto na legislação distrital. “Trata-se de um modal bastante atual – ajuda na mobilidade da cidade, pois, quanto mais ciclistas, menor é o número de veículos nas vias”, explica.

O DER, relata ele, empreende estudos para a construção de novos trechos para ligação da malha. “Queremos ligar as regiões administrativas ao centro de Brasília, para que o ciclista tenha a possibilidade de sair de Brazlândia e chegar a Sobradinho sem interrupção do trajeto, sem ter que circular pelas pistas de rolamento, diminuindo os riscos de acidentes e aumentando a mobilidade da cidade”, detalha.

Fonte: DER